E qual mulher não é?
Nesse espaço legal da blogsfera, além de fazer amizades especiais, aprender muitas coisas, ainda temos a satisfação e alegria em compartilhar de várias emoções, histórias, acontecimentos e muito papo legal!
Começou com um super post da nossa querida Claudia Ramalho, que edita o Feito a Mão. No post ela falava sobre a correria de final de ano, e sobre a importância de darmos uma desacelerada em nossas vidas.
Daí a Nanda, que edita o blog Desvaneios Domésticos, neste post aqui, nos dá uma verdadeira lição de vida, nos alertando sobre a correria de sua própria vida, e no que essa situação lhe trouxe frutos dolorosos, mas que foram o escape necessário para que ela enfim pudesse ser feliz e realizada.
Depois que li o texto da Nanda, fiquei matutanto com a minha cabeça e acabei twitando essa pergunta: Porque será que queremos ser sempre as heroínas? Porque?
Acreditam que encasquetei com essa pergunta e não sai da minha cabeça? Logo eu, que adoro fazer de tudo ao mesmo tempo, que quase nunca digo não a ninguém, estou com uma leve sensação de desconforto! Tudo bem, quando eu páro, e pra parar mesmo! Mas as vezes a mente não está relaxada, está à mil por hora! É assim que estou me sentindo.
Eu sei que final de ano é assim mesmo! Lido com essa agonia há mais de 07 anos, mas chega uma hora que cansa não é?
A Lidi, uma amiga super especial que fiz no mundo virtual, do Blog Bicha Fêmea, me deu uma resposta à altura da mulher super decidida que é, olha só:
Boa pergunta, Fabiana!
Difícil é não encontrar uma mulher que não tenha tomado para si, em algum momento da vida, esse papel, o de heroína. Eu também estou nesse meio… mas estou tentando me desvencilhar dessa armadilha, ao passo em que muitas vezes passei a questionar minha postura e pensamentos.
Comecei a pensar: se é possível ter uma vida menos acelerada, por que viver o contrário?
Evidentemente, não é possível para muitas mulheres esse tipo de escolha. Também é verdade que há muitas delas que levam uma rotina abarrotada de atividades, e são felizes assim. Mas eu me percebi não sendo, e assumi que outro modelo é que me fazia bem.
Sempre escutei o ditado de que o que é de gosto, é o regalo da vida (é assim?). Portanto, se a forma como se vive, apesar de cansativa, deixa a pessoa feliz, ótimo. Mas se não, e na verdade esse modelo de vida é o causador de exaustão diária, além de reclamações, por que continuar? Eu não continuei…
Nesse momento chego na opinião que tenho para a sua pergunta: eu acredito que a mulher sempre quer ser heroína porque aprendeu como verdade absoluta que para ser respeitada ela tem que “se virar nos 30”, nem que para isso ela leve uma vida no limite do cansaço e sem qualidade de vida alguma.
Qual a vantagem disso tudo mesmo? O que motiva esse tipo de postura? Eis mais alguns questionamentos…
Achei a resposta dela pra lé de especial e de esclarecedora, e vou tentar aos poucos mudar algumas coisas que estão aqui, na minha cabeça e no meu coração!
Quero ter uma vida mais saúdavel, menos agoniada, de não ter tempo pra nada!
O ruim é que, querendo ou não, alguém sairá perdendo com isso! E isso me deixa pior ainda!
Como então resolver um impasse assim? Como deixar de ser uma heroína em tempo integral? Dá para ser só meio heroína?
A Lidi abriu o trololó lá no Bicha Fêmea, dêem uma olhadinha nesse super post que ela fez e nas conclusões que nossas amigas tiveram! É de uma riqueza sem igual!
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Isso tudo para dizer que sim, estou super atarefada, super sem tempo e com a cabeça à mil!
Encontrei um tempinho para rascunhar esse post. Por favor meninas, não reparem a bagunça, rs.
Beijos!
Até a próxima!
12 comentários:
Menina, o vucovuco virtual de ideias está se espalhando viu? A Dricca Kastrup (que tem blog com mesmo nome) já fez um post sobre isso. Agora você também... pense num trololó... kkkk... :D
Eu sou uma que tive oportunidade de mudar radicalmente, e mudei. Deixei a cidade, vim para um lugar afastado, mudei de profissão. Não tenho hora pra nada, faço o meu dia como quero, mas descobri que mesmo assim não deixei de ser heroína. Imagino que isso faz parte dos genes femininos. Concluí que, como heroínas que somos, temos que administrar isso também.
Abraços,
Cris Turek
Fabi
Vou reescrever o que comentei lá no Bicha:
Confesso que sou contraditória, reclamo da correria, mas sinto falta dela. Sou uma típica heroína: filha, profissional, amiga, mulher e amante. Ajudo sempre que posso, ligo, dô conselhos, me importo com os problemas dos outros, sofro, isso me cansa, mas é o que me move.
Bjs
Esta época é mesmo boa para reflexões, não? Fechando o ciclo do ano, acabamos fazendo avaliações, o que é ótimo! Minha cabeça também não para um só minuto, e olha que eu fujo da correria, já fugi da cidade grande e mesmo assim, fico questionando e revendo minhas escolhas.
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Eu também nunca trabalhei numa empresa grande, rsrs... foi um boom que ocorreu na minha área, quando o escritório inchou, nunca tinha tido mais de 10 funcionáriAs, rsrs
Estou achando muito ruim trabalhar sozinha porque não dá para fazer amigo secreto, hehehe
Beijos...
Fabi, fico contente que meu post tenha levado tanta gente a refletir sobre seus comportamentos. Parece ser um mal que aflinge todas as mulheres modernas!
E que bom que percebemos e estamos tentando mudar. Somos humanas!
BJks
Gente tô bege com tantos desdobramentos de um único post.
Vou colocar aqui a minha resposta ao seu comentário lá no Devaneios Domésticos e complementando com o comentário que deixei no Bicha Fêmea.
Sobre o seu questionamento eu também me pus a pensar e cheguei a seguinte conclusão: Fabiana, é verdade!!! Heroínas!!! Talvez a criação que tivemos tenha contribuido para o acúmulo de funções e os zilhões de coisas que queremos abraçar com os mesmos dois braçinhos de nossas mães. Talvez também tenham sido as tais feministas com a busca de direitos iguais, AH??? Direitos iguais aonde??? Queremos provar o que pra quem!!! Acho que esta “vida louca, louca vida, vida breve” como já dizia Cazuza é uma constante auto afirmação. É fruto de uma sociedade que impõe, que cobra e que maltrata, para mim o mais difícil da mudança foi me desvincilhar de julgamentos e críticas das próprias mulheres acredita?
Mããããsss!!!! Como eu não fiz passeata nenhuma, não queimei nenhum Valisére nem De Millus e nem lingerie nenhuma, eu não tô nem aí pras críticas e julgamentos alheios e tô curtindo o meu lar doce lar numa boua!!! rsrsrs
AH!!!! E outra coisa, parar de trabalhar fora não quer dizer parar de produzir. São duas coisas muitos diferentes.Deixei de bater cartão, de levar serviço pra casa, de trabalhar final de semana, de corrigir provas até de madrugada, mas me realizo com outras coisas, faço pesquisas, dou orientação para TCC (trabalhos de Conclusão de Curso) digito trabalhos acadêmicos, cuido da minha horta, ando de bicileta no parque perto de casa todos os dias e participo de muito troló na net.
bjs querida!
Seja sempre bem vinda lá em casa tá!
Fernanda
Muito boa essa reflexão entre nós mulheres, pois acho que são as próprias mulheres que cobram uma das outras a postura de heroína.
Comentei lá no Blogue da Lidiane que eu prefiro o 'rótulo' de heroína, do que de 'mulher sofredora' ou coitada, como antigamente algumas mulheres se auto referenciavam. Beijus,
Oi, lindona !!
Que trololó danado, hein ! Vamo que vamo ! rsrs
Vim retribuir tua visita, né ?
Acho que o problema nessa história é quando a gente inverte prioridades, e acaba fazendo o que não quer e ficando sem tempo pra fazer o que quer, porque daí a gente fica insatisfeita, infeliz mesmo, e acaba tendo um treco, que pode ser um câncer, como foi o caso da Fernanda, que corajosamente se colocou naquele post, ou uma crise de pânico, ou um infarto, ou problemas de estômago, pele, e por aí vai...
Eu ainda faço mil coisas, trabalho, cuido das crianças, da casa, do marido, faço aulas, to sempre inventando, mas tudo isso eu faço por prazer, com vontade, e o tempo acaba se esticando ! Também é uma questão de ritmo, né?
Beijoca !
Eu sempre morei em cidade grande(trânsito, enchente,assalto)e qdo surgiu a oportunidade de vir p/ uma cidade pequena, eu não pensei duas vezes. Aqui tb tenho meus problemas, mas ganhei TANTA qualidade de vida, levo meus filhos na escola, numa boa, dá tempo de conversar c/ a professora, almoço em casa c/ a família reunida. Tem épocas que me reuno c/ algumas amigas só p/ fazer artesanato, que aprendi depois que vim p/ cá. Com a experiência de vida tb parei de importância a coisas que não valiam a pena...Já aceitei que não dou conta de tudo, peço sempre help pro marido. No serviço as vezes ponho minha boca no trombone para lembrar a tds que preciso de ajuda que não dá prá fazer td sozinha. E sabe que descobrí uma coisa: qdo a gente passa a ter uma nova postura parece que o "tempo" pega mais leve c/ a gente, parace que ele fica mais flexivel.
Faz 2 anos que impus como uma das minhas prioridades de ano novo cuidar mais do lado espiritual, que estava bem abandonadinho, sempre c/ a desculpa que não tinha tempo...e hj eu me dedico muitas horas da semana c/ isso, e não tem me custado nada, fiquei até mais próximas das crianças, adquiri um pouco mais de paciência, tenho feito caridade....Qualidade de vida, cada um tem que achar o seu caminho.
Bjs
Adorei seu comentário no psot de educação sexual...
É que a Maria Clara é mesmo espirituaosa. Uma danada!
Me diz uma coisa, Fabi, vc vai ser do tipo que quer saber quando o chegar a hora ou vai ser daquelas que quer tapar o sol com a peneira? Eu ainda não sei coo lidarei com isso sabe?
Essa discussão toda foi muito legal mesmo!!!!
Ah e não esquece que a promoção do Vida é até sexta :)
beijão e ótima semana!!!
Oi, Fabi, não sabia que vc tinha interesse na palestra. Poderia ter avisado lá no blog, né? Mas resolvi ir de última hora e semana passada eu já postei tanto!!! kkkkkk Tô falando muito, né?
As atividades de natal são ótimas dicas, né? Essa equipe da Martha é super criativa.
BJks.
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